Recuperação de Empresas
A todo momento nos questionamos sobre a eficácia das estratégias que adotamos para obter os resultados desejados.
Na maior parte das vezes, o envolvimento constante com os negócios contamina a nossa percepção e por conta disso procurar um consultor de empresas para agregar novas ideias ao negócio pode significar um importante passo a ser dado.
Se você tem uma empresa ou deseja adquirir um negócio, esse artigo publicado na edição nº307 da revista Administrador, no qual a Think Consultoria teve a oportunidade de contribuir, traz alguns pontos importantes sobre os benefícios de uma consultoria empresarial.
Auditoria vs Consultoria
A auditoria atua mais na área administrativa e é voltada para análises contábeis de balanço; a consultoria vai direto ao diagnóstico, olha a empresa como um todo e detecta onde estão os principais erros, daí sua importância nos processos de recuperação judicial. A afirmação foi feita pelo administrador Martim Téer, em palestra do Grupo de Excelência de Profissionais de Recuperação de Empresas, do qual é integrante.
Diagnóstico Empresarial
Segundo ele, o diagnóstico é o primeiro passo de uma consultoria. Além de identificar os problemas, permite interpretar os fatos e mobilizar as ações necessárias para as correções. Nessa etapa, o consultor deve ouvir todos os departamentos, sem se envolver com nenhum deles. Manter-se neutro é fundamental para uma análise global, sem interferências nem favorecimentos.
O que justifica a realização de um diagnóstico, esclareceu Téer, é o fato de que toda empresa, em algum momento, apresentará um problema, ou terá de rever processos que não funcionam mais. Por meio dele, é possível verificar onde estão as falhas, por que elas ocorrem, solucioná-las e explorar as oportunidades que oferecem.
Consultor de Empresas
Entre os fatores que compõem a avaliação do consultor, estão: busca do entendimento de como o empresário analisa sua própria organização, principalmente como lida com o fluxo de caixa. (“Essa é uma das maiores responsabilidades desse profissional”, ressaltou); análise do capital intelectual, considerado o elemento mais importante do mundo dos negócios; avaliação da estrutura do poder (quem é a família que comanda, quem são os proprietários, quem administra), como é formada a governança corporativa e composta a administração; e análise da rentabilidade sobre o negócio (risco alto ou baixo). Complementam o quadro uma avaliação das situações econômica e financeira, passivo fiscal, patrimonial, familiar e centralização do poder.
Plano de negócios
Martim enfatizou que o estabelecimento de um plano de negócios é o principal item de qualquer organização. “Uma empresa não pode lançar um produto apenas pela instituição de alguém, mas considerando estudos a respeito”, disse ao citar exemplos que levam a crises: vendas a qualquer preço; acordo com credores sem avaliar condições de pagamento; aceitação, sem negociar, das condições dos fornecedores; e gerar economias insuficientes.
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