Motivos que levam empresários a vender uma empresa – Palestra Pt.1
O objetivo deste trabalho é dar uma visão geral no processo de compra e venda de empresas.
– Identificar Crises.
– Quais os motivos que levam à venda da empresa?
– Os principais erros da venda direta pelo proprietário.
– Qual a importância de contratar uma empresa especializada?
– Por que as empresas são avaliadas?
– Quem são os potenciais compradores?
– A negociação, Due Diligencie, Fechamento do Negócio e o Contrato.
Veja com mais detalhes no vídeo abaixo:
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Ficamos a disposição para ajudá-lo sobre compra e venda de empresas.
Slides da apresentação
Vídeos anteriores:
– Motivos que levam empresários a venda da empresa
– As principais crises que motivam a venda da empresa
– O que leva empresários a vender uma empresa?
– Erros cometidos quando o proprietário põe a empresa a venda
– A importância de uma consultoria para venda de empresas
– Avaliação de empresas: Conheça os métodos e suas vantagens
– Compra de Empresa
– Dúvidas e Respostas sobre Venda de Empresa
Acesso completo ao vídeo da palestra
Transcrição do conteúdo do vídeo:
Geralmente quando um proprietário entra em contato conosco e revela que deseja colocar a empresa a venda, nós até questionamos um pouco o porquê dele tomar essa decisão.
Quem sabe um coaching ou uma recuperação ajude e ele não precise vendê-la?
A maioria das empresas se iniciam com o empenho do proprietário, porque ele acredita e põem paixão naquilo que faz e conhece. E aquele empowerment, aquela energia que ele tem, ele toca a empresa e vai embora, a empresa cresce, só que se passam 20 anos e a empresa dele cresceu mais do que ele pode suportar, acontece muito isso. A criatura ficou maior do que seu criador. Ela cresce e ai ele começa a perder um pouco, ele não se atualiza, geralmente o empresário não estuda, ai tem o filho, o genro… Como se diz, o “mala sem alça” (risos) que quer cuidar do financeiro, ele não quer trabalhar muito e ai vem a nora… Hoje em dia existe o “Conselho das Noras e dos Cunhados”, para não atrapalharem o negócio.
Falando um pouco sobre a economia, os pequenos negócios representam 99% das empresas no Brasil e 52% dos empregos formais. São 6 milhões de empresas e a maioria atrelada ao Simples Nacional. A micro empresa é até 360 mil e as pequenas de 360 à 3.600 milhões. Juntas representam 20% do PIB e 54% dos empregos formais no pais. São muitas empresas.
E se analisarmos, em toda a existência da empresa, ela sofre alguma crise. Geralmente o fundador faleceu, ficam filhos, irmãos e primos. E agora com o mercado aquecido de empresas sendo vendidas, estrangeiros comprando empresas no Brasil para migrarem para cá, aumentou muito esse interesse de vender empresas.
O proprietário sabe que não pode por uma fachada escrito “VENDE-SE”, até pode, mas não deve. Porque assim cria uma sensação desagradável tanto para clientes quanto para funcionários, que inclusive começam a preparar o currículo, ficam com a sensação de insegurança do que pode acontecer. O cliente deixa de fazer pedidos e o banco começa a fazer a chantagem emocional com ligação para o proprietário assim “Oi Sr. Fulano, eu ouvi uma conversa…”.
As Casas Bahia e o Pão de Açucar por exemplo fizeram um acordo, um com o outro. Um acordo honesto e não tem nada de ilícito. É uma transação mercantil honesta um com o outro. Depois que assinaram tudo, chamaram a imprensa, chamaram os diretores e falaram “Olha, fizemos um acordo. O Pão de Açúcar e as Casas Bahia”, pronto.
Ninguém disse que uma empresa comprou a outra. Fizeram um acordo.
Isso esse pessoal grande. Os pequenos é a mesma coisa, não tem que falar para ninguém. Ia, vender, será que é a melhor decisão? Nós acreditamos que vender tem que ser por estratégia, não por uma crise. A crise a gente pode consertar. Se tiver uma crise e se esse for o motivo a gente pode colaborar, geralmente com a administração, como por exemplo o Turnaround. Consertamos a crise, a empresa passa pelo período de 2 a 3 anos e já volta ao normal.
A maioria das empresas que citamos la atrás, a grande maioria não tem um Plano de Negócios. Ali diz, 55% das empresas não tem Plano de Negócios, 39% abriu um negócio sem prestar atenção no Capital de Giro, 13% somente tem o DRE e eles trabalham com contabilidade não gerencial, que é aquela do contador. Eles não tem o DRE apurando o Custo de Oportunidade, Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio. Eles não tem.
Uma Holding nem pensar. Sobre o falecimento de um sócio, também não.
Eu tenho um cliente em Americana, eram dois técnicos que abriram uma empresa, ela cresceu e eles compraram um prédio grande na Rodovia Anhanguera. Tudo cresceu e um deles faleceu. Ai a viúva foi para lá e o sócio rejeitou ela. Diz que ela não sabe fazer nada e isso se espalhou entre os operários. E ela que me contratou. Eu fui para la e perguntei para ele “O senhor quer fazer de uma maneira em harmonia ou quer de uma maneira ardilosa ? Porque deste serviço eu entendo. Eu já tive empresa de estamparia e metalúrgica.
Então podemos fazer de uma forma educada.”, mas eles eram sócios e agora era 50% da mulher do falecido sócio e seus filhos. E o que constatei. Que eles não previram a morte de ninguém, por isso que hoje uma empresa tem que ter uma Holding. Ela tem que escrever em um contrato social ou em algum lugar um Seguro no caso de morte de um dos sócios. E não é só esse caso, eu tenho mais um que o sócio morreu, o sócio atual não tem o dinheiro para pagar para a viúva, a empresa também não tem e a pessoa não sabe ir la e fazer o serviço porque tem outra profissão. Nesses casos se costuma fazer documentos, antes de falecer, um seguro e é jurídico. Não é emoção. É legal.
Por tanto a Holding é mandatório, não tem como não pensar nisso hoje em dia.
Aqui entre nós, tem pessoas que tem duas ou três empresas e não tem uma Holding, é dar chance para o fracasso, mas tem como prever, é só fazer um contrato com um advogado. Aqui entre nós tem um advogado que faz isso. É um patrimônio que esta em jogo, mas se ele realmente decidiu que vai vender a empresa, então tem que ter um Plano de Saída, ele tem que arquitetar um plano pra poder sair. Ele vai vender uma empresa e não vender um carro. Vender carro é mais fácil, agora vender um fundo de comercio é vender uma vida de 20 e tantos anos, não é bem assim. Não é tão simples.
E o que ele vai fazer depois que vender a empresa?
Ele tem um cronograma?
Ele quer permanecer na empresa?
Eu sei de várias empresas que querem vender a empresa por muitos motivos, mas ele gostaria de continuar, ele quer contribuir…
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